Algoritmo do YouTube em 2023: o que vai mudar daqui para frente?

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Para aqueles interessados em entender os algoritmos das redes sociais e os mistérios que os envolvem, temos um novo capítulo para a sua jornada de aprendizado.

Em uma entrevista recente, Rene Ritchie, o responsável pela relação com os criadores de conteúdo do YouTube, e Todd Beaupre, líder de crescimento e descoberta da plataforma, discutiram detalhadamente o futuro do algoritmo e como isso afetará os criadores em 2023.

Se essa entrevista despertou sua curiosidade e você deseja saber em detalhes como o algoritmo do YouTube pode afetar você e sua estratégia de marketing, estamos aqui para ajudar!

Neste artigo, vamos nos aprofundar na entrevista, trazendo os destaques e as principais informações a serem consideradas em sua estratégia daqui para frente.

E aí vai um spoiler: as medidas para 2023 reforçam o compromisso da empresa em apoiar criadores e artistas em sua plataforma, assinadas no início de março por seu novo líder, Neal Mohan. Vamos explorar esse assunto mais detalhadamente a seguir!

O que sabemos sobre o algoritmo do YouTube até agora?

Antes de discutirmos o que muda em 2023, é importante darmos um passo atrás e ver o que aprendemos sobre os algoritmos do YouTube nos últimos anos.

1. Cliques e visualizações

Nos seus primeiros anos, o YouTube precisava de visualizações para se consolidar como uma forte plataforma de vídeos. Como tudo girava em torno da audiência e das visualizações, o primeiro algoritmo do YouTube recomendava vídeos que atraíam mais visualizações ou cliques. Quanto mais pessoas clicavam no vídeo, mais ele aparecia para que outras pessoas também clicassem.

Isso durou até 2011, quando a plataforma percebeu que esse tipo de recomendação levava à prática conhecida como clickbait: títulos e thumbs cuidadosamente elaborados para atrair cliques, sem se preocupar com o conteúdo do vídeo ou a experiência do usuário.

2. Tempo de exibição

Em 2012, na tentativa de contornar a tendência dos clickbaits, a plataforma começou a considerar o tempo de exibição do vídeo e o tempo total gasto na plataforma: uma maneira de mensurar não apenas os cliques no vídeo, mas também sua relevância para os usuários. A palavra de ordem era: faça vídeos que o seu público queira assistir, e o algoritmo recompensará você.

O problema era que a plataforma não levava em consideração a duração do vídeo, nem diferenciava o tempo de exibição do tempo total gasto na plataforma. As coisas ficaram um pouco confusas para os criadores, e a plataforma decidiu seguir outro caminho para o algoritmo.

3. Satisfação

Certo, agora chegou a hora de ouvir o público. Tentar mensurar o comportamento dele não estava trazendo bons resultados, então, em 2015, a plataforma decidiu perguntar aos usuários sobre sua satisfação, coletando informações diretamente por meio de enquetes com os usuários.

Então, em vez de recomendar vídeos que outras pessoas estão assistindo, o YouTube começou a recomendar vídeos que cada espectador específico teria mais chances de assistir. Com isso, os resultados foram bastante positivos! Em 2018, 70% do tempo de exibição no YouTube foi gasto assistindo a vídeos recomendados.

Quem poderia imaginar que ouvir sua audiência era o caminho certo, né? 

E o que muda no algoritmo do Youtube daqui para frente?

Depois de testar diferentes abordagens, o YouTube descobriu que recomendar vídeos personalizados por usuário é a melhor maneira de aumentar o tempo gasto assistindo na plataforma.

Desde 2015, o YouTube aprimorarou seus critérios de recomendação com base no comportamento individual. Em vez de fazer enquetes após cada vídeo, ele agora mede a satisfação automaticamente.

Ao decidir quais vídeos recomendar, a plataforma analisa os gostos passados do usuário, os assuntos e canais preferidos, e a sequência de vídeos normalmente assistidos em conjunto.

Essa abordagem inicial é importante para entender quais vídeos recomendar em seguida. Além disso, o YouTube continua melhorando o algoritmo, verificando se as pessoas realmente assistem aos vídeos recomendados e por quanto tempo. Se um vídeo não for assistido, o algoritmo ajusta suas recomendações para ser mais assertivo da próxima vez.

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Como isso afeta criadores e marcas? 

Se você está em dúvida sobre incluir vídeos na sua estratégia de marketing, os números mostram claramente que você deveria fazer isso. De acordo com o State of Marketing 2023, o vídeo tem o maior retorno sobre investimento (ROI) de todos os formatos de mídia, com uma diferença de 25%.

Além disso, considerando que o YouTube ultrapassou a Netflix como a principal plataforma de streaming nos EUA e possui 2,5 bilhões de usuários, com uma média de 694.000 minutos de vídeo assistidos por minuto, e que a maioria dessas visualizações é impulsionada pelo sistema de recomendação da plataforma, o YouTube se torna uma excelente plataforma para você testar.

No começo de 2023, o CEO do YouTube deixou claro o compromisso da plataforma com os criadores como uma prioridade para o ano. Além dos bons números relacionados aos formatos de vídeo e ao YouTube, a plataforma também reconhecerá marcas e criadores que se comprometam com a criação de conteúdo.

Na prática, de acordo com a última entrevista com representantes do YouTube, os criadores que priorizam relacionamentos de longo prazo com o público em vez de buscar visualizações imediatas terão ótimos resultados em 2023. Então, em vez de buscar muitas visualizações em uma única semana, marcas e criadores devem se concentrar em criar uma impressão duradoura.

A entrevista também revelou que o YouTube apoiará canais menores, ajudando-os a identificar seu público-alvo. A plataforma criou uma equipe interna para acompanhar o sucesso de novos criadores e fornecer insights para impulsionar seus vídeos. Ou seja, este é um ótimo momento para começar um canal no YouTube do zero. 

É importante ressaltar que o algoritmo do YouTube não se importa com o conteúdo específico do vídeo, desde que este esteja em conformidade com as diretrizes e políticas da comunidade da plataforma. O que importa é a experiência do usuário, levando em consideração os critérios mencionados anteriormente.

Com isso em mente, uma coisa não mudou: criadores e marcas devem continuar produzindo conteúdo relevante para o seu público. O algoritmo do YouTube reconhecerá esse esforço, especialmente se estiverem implementando uma estratégia de longo prazo juntamente com um bom conteúdo relevante.

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