Twitter Blue agora é obrigatório para anúncios na plataforma. Qual o impacto para as marcas?

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Se você atua na área de marketing e faz questão de estar por dentro das últimas tendências, deve ter percebido o aumento da discussão sobre verificação paga nas redes sociais. Essa tendência definitivamente veio para ficar.

A Meta está dando pequenos passos nessa direção, lançando um selo azul pago de forma gradual. O Twitter Blue, serviço de assinatura premium da rede social do passarinho azul, veio como uma bola de demolição desde o seu anúncio em novembro de 2022. Ele permite que qualquer usuário compre o selo azul por apenas US$ 8 por mês. Desde então, o Twitter Blue se tornou um dos maiores e mais controversos temas em torno do Twitter.

A partir de agora, se você deseja veicular anúncios no Twitter, será necessário se inscrever no Twitter Blue ou no Organizações Verificadas. Isso significa que as marcas terão que pagar ao Twitter US$ 8 por mês por um selo azul ou US$ 1.000 por mês pela oferta do Organizações Verificadas.

Mas afinal, o que está acontecendo no Twitter ultimamente?

Para entender melhor por que o Twitter Blue é tão controverso, é importante dar um passo para trás e entender o caminho que o Twitter percorreu até chegar aqui.

O primeiro buzz em torno do Twitter Blue foi tão caótico quanto o seu lançamento: muitas contas falsas começaram a se passar por marcas e personalidades relevantes no aplicativo. E isso não deixa de ser um pouco irônico, já que o selo azul foi criado justamente para evitar esse tipo de situação. Como você pode imaginar, isso desacreditou o Twitter Blue e também as decisões de Elon Musk como CEO.

Na época, o Twitter deu um passo atrás e “matou” o Twitter Blue poucas horas depois de lançá-lo. Isso proporcionou tempo suficiente para a empresa recalcular a rota e relançá-lo um mês depois com critérios de elegibilidade melhores e mais robustos.

Apesar de ter organizado melhor o lançamento desta vez, o Twitter Blue ainda está lutando para ganhar credibilidade entre os usuários da plataforma e superar as primeiras impressões, que foram bastante negativas. E a principal razão para essa descrença é que qualquer pessoa pode comprá-lo a partir de agora; o selo não é mais algo “prestigioso” que as pessoas buscam conquistar.

Além disso, o selo azul de quem já tinha essa marca no perfil (baseado nos critérios anteriores ao lançamento do Twitter Blue) foi oficialmente descontinuado. Ou seja, todos os usuários que tinham o selo azul perderão esse status, sendo o Twitter Blue a única opção disponível para quem deseja ter o selo azul ao lado do nome de usuário.

Porém, a verdade é que ter a verificação acessível a todos não parece estar funcionando muito bem. Um número crescente de usuários está criando memes e zombando do selo de verificação paga, dificultando a vida do CEO do Twitter. Além disso, o engajamento com o Twitter Blue é bastante baixo.

De acordo com um novo relatório do The Information, que teve acesso a informações internas do Twitter, menos de 300 mil usuários se inscreveram no Twitter Blue. Isso representa menos de 0,2% dos usuários mensais do Twitter.

E o que vai acontecer daqui para frente?

A baixa taxa de adesão ao Twitter Blue nos leva ao segundo assunto deste artigo: um novo capítulo dessa história que surgiu neste mês, mais precisamente em 21 de abril. Nesta data, todos os anunciantes do Twitter receberam uma notificação por e-mail do Twitter informando que sua “conta deve ter um selo de verificado para continuar a executar anúncios no Twitter”.

As opções de selo são assinar o Twitter Blue ou entrar para o programa Organizações Verificadas, que é menos popular (e muito mais caro) do que o anterior. Para as marcas, isso significa pagar ao Twitter US$ 8 por mês para ter o Twitter Blue, aumentando as despesas com a plataforma em US$ 96 ao ano, ou pagar US$ 1.000 por mês para ser uma das Organizações Verificadas, adicionando um custo de US$ 12.000 ao ano.

Não é segredo que desde o primeiro dia como CEO do Twitter, o objetivo principal de Elon Musk é tornar o Twitter lucrativo novamente, tentando diferentes abordagens e também escalando o Twitter Blue. Mas, será que ele foi longe demais agora? E, mais importante ainda: forçar as marcas a investir ainda mais na plataforma é realmente o caminho certo a seguir? Considerando o cenário sensível e turbulento que ocorre na terra do passarinho azul, eu não acho que seja o caso.

O Twitter já perdeu metade de seus principais anunciantes no ano passado, e tem havido muita discussão ultimamente sobre a taxa de discurso de ódio no Twitter, tornando o ambiente ainda mais instável do que nunca. Esse deveria ser um momento para o Twitter fortalecer alianças com marcas, mas Elon Musk está bastante motivado a fazer o contrário.

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